O DOCE QUE O MAR TRAZ
Esta é uma iguaria cheia de história. Nasce do tempo em que os rapazes tinham pavor de ir à tropa por isso tratavam de arranjar alguém que os livrasse dela.
Para agradecer esta benesse, e como nessa mesma época dava o Tejo mais fartura de peixe de arribação, como a lampreia e o Sável, era oferecido o saboroso peixe doce.
Para agradecer esta benesse, e como nessa mesma época dava o Tejo mais fartura de peixe de arribação, como a lampreia e o Sável, era oferecido o saboroso peixe doce.
INGREDIENTES
250 gr. de Açúcar | 3 Claras | 250 gr. de Amêndoas
PARA DECORAR
200 gr. de Açúcar | 12 Gemas de Ovos | Água qb. | 1 Ginja
PREPARAÇÃO
Põe-se 200 gr. de açúcar ao lume com uma pinguinha de água. Em estando em ponto faz-se neste açúcar, 6 gemas de ovos em fios e faz-se depois também à parte, e em igual porção de açúcar e de gemas, ovos moles. Arma-se o peixe em cima de hóstia ou papel do feitio de um goraz. Forma-se um bordo em toda a volta. Deitam-se os ovos moles e por cima os fios de ovos e a última camada da espécie branca. O olho é uma ginja. Para se estender a massa branca vai-se deitando açúcar pilé, para não se pegar aos dedos. Depois de armado, fazem-se as escamas com uma faca quente, o feitio da cabeça, etc.