A Chamusca assume e defende a tauromaquia como parte da sua identidade mais profunda. Por isso, em 2014, o Município da Chamusca declarou a tauromaquia como Património Imaterial de Interesse Concelhio. O Município está também integrado na secção de municípios com atividades taurinas, da Associação de Município Portugueses.

Ao assumir esta causa, o Município da Chamusca está a corresponder àquela que é a vontade maioritária da população do concelho, onde esta tradição está profundamente ligada às características do território e da população.

Não se imagina o Ribatejo sem toiros, sem toureiros e sem touradas. É a grande festa da terra e do mundo rural, faz parte da alma do Ribatejo, da relação ancestral destas populações com o campo e com o gado.

Pela Lezíria, e também pelas herdades da Chamusca, encontramos toiros e cavalos que partilham este território, numa simbiose perfeita entre o homem, os animais e a natureza que os rodeia.

Desde há gerações que os homens trabalham com o gado, no risco das tralhoadas, na alegria das ferras, na exigência das tentas, na emoção das largadas, no colorido das entradas de toiros, no entusiasmo das corridas, quando o sol aquece as tardes na centenária arena da Praça de Toiros da Chamusca.

A Chamusca é terra de cavaleiros, de campinos com gestos de fandango, bandarilheiros, forcados, toureiros e toda uma multidão que, em Quinta-Feira de Ascensão, faz da espiga uma seara de ruas engalanadas de multidões, numa alegria só percebida por quem tem a tradição no sangue dos seus antepassados.

Na Chamusca, a tauromaquia é vida, porque só existe vida quando o homem tem os pés cravados na terra onde nasceu e no legado dos seus antepassados.

São muitos os festivais promovidos pelo município que têm como objetivo elevar a prática touromática. Como é caso do festival Eh-Toiro.