Atravessando o Largo observe o singelo Chafariz da Branca de Neve e o edifício do Cine Teatro da Misericórdia, dirigindo-se para sul alcança o Jardim Joaquim Maria Cabeça. Atravessando o Largo chega ao Jardim do Largo João de Deus. O Coreto, construção do início do séc. XX, dá as boas vindas aos visitantes e leva-os a imaginar como seriam divertidos os bailes de outros tempos.
Avistado de toda a Vila, o imponente Edifício de S. Francisco merece uma atenção especial. Suba as pitorescas escadinhas de S. Francisco e depare-se com um miradouro, de onde pode observar uma deslumbrante vista sobre a Vila e o rio Tejo.
Retomando o percurso, suba até à Senhora do Pranto, ermida de construção simples dos finais do séc. XVII que possui no seu interior belíssimos azulejos dos séc. XVII e XVIII. No miradouro fronteiro à ermida pode observar uma das mais belas vistas sobre a Chamusca, o rio Tejo e a lezíria. Suba ao depósito elevado de água, conhecido pelo “Mirante” e aí, fazendo jus ao nome, mire por um lado a lezíria e por outro a charneca. Na vista sobre a charneca, observe ao longe a bonita Ermida do Senhor do Bonfim, construção do séc. XVIII.
Para regressar à Vila, desça as escadinhas da Senhora do Pranto em direcção à Igreja da Misericórdia. No Largo da Misericórdia pode observar o edifício do Clube Agrícola, belo exemplar da linha “ Arte Nova”. A aproximadamente 100 m de distância a Igreja de S. Brás (Matriz), templo fundado no séc. XVI.
Saindo pelo adro, vire à esquerda e está no Largo Vasco da Gama, marcado pelo conjunto edificado de várias épocas e onde actualmente se destaca o edifício do séc. XXI da Biblioteca Municipal Ruy Gomes da Silva. Saindo do Largo em direcção à Rua Direita de S. Pedro, depara-se com o Chafariz Novo obra datada do último quartel do séc. XIX (1875).
Seguindo no sentido sul encontramos a bonita Igreja de S. Pedro, construção simples do séc. XVII é a única igreja do concelho que mantém a estrutura primitiva.
Continuando para sul vire à direita no sentido do Rio Tejo. Seguindo pela Av. Dr. Isidro dos Reis, surge-lhe o Porto das Mulheres, antigo porto fluvial a que foi dado este nome por ser neste local que as mulheres iam lavar a roupa, dali os “ barcos d’água acima” transportavam os produtos e as pessoas para onde havia necessidade.
De regresso surpreenda-se com a deslumbrante vista da Chamusca a partir do Dique de Nossa Senhora das Dores (Tapadão), obra que protege a Terra Branca das cheias. Seguindo o dique para norte e entrando na Rua Eng.º Belard da Fonseca, chega ao Largo da Senhora das Dores e aqui observe a Igreja de Nossa Senhora das Dores.